Somos mesmo livres para escolher?
Sempre fui uma pessoa de tonalidades contrastantes. Era lógica e prática ao mesmo tempo que era sonhadora. Sonhava acordada o tempo todo, o que compensava a falta de sono à noite devido à ansiedade que me mantinha desperta. Eu queria fazer o possível e o impossível só pelo gostinho de dizer que podia. Queria trabalhar em algo que me despertasse paixão. Queria contribuir para a minha profissão. Queria ser referência. Queria ser lembrada. Queria deixar marcas. Queria ter poder e influência. Queria fazer a diferença e não ser só mais uma. Queria viajar e conhecer o mundo todo. Queria provar sabores diferentes, ares diferentes e culturas diferentes. Queria ser dona do cérebro mais inteligente, repleta do máximo de conhecimento possível, pois sempre compreendi que essa é a única coisa que de fato nos pertence, que nos constrói e nos preenche. Sempre que pensava no futuro, projetava minha vida no âmbito profissional, pois pra mim todo o resto dependia de quem eu era, e minha profissão era...